Ley de say
2. Ao contrário do que sucedeu ao princípio da demanda efetiva a lei de Say encontrava-se constituída no século XIX.
Formulação da Lei de Say: “Numa economia mercantil, como o objetivo do produtor é trocar as mercadorias por ele produzidas por outras mercadorias, o valor da produção de um produtor qualquer é igual ao valor de sua demanda por outras mercadorias”.
Nota: Numa economia mercantil a produção destina-se a venda e não ao autoconsumo.
Se o problema do produtor é definir o volume de produção a lei de Say oferece a resposta de que “a produção aumenta até o ponto em que a receita que o produtor espera receber pela venda for suficiente para financiar a compra de bens por ele desejados”.
“A produção gera sua própria demanda, o que implica não haver restrição de demanda para a contínua expansão da economia”.
(P1Y1)E = ( P2 Y2 + P3Y3 + …. + PNYN )
Onde: (P1Y1) E – Receita esperada pelo produtor A
Receita agregada => valor da produção agregada
(PiYi)E = PiDi, onde,
Pi – preço de cada mercadoria Yi – Quantidade demandada de cada mercadoria.
Nota: Considerando a economia como um todo, pode-se deduzir que “OFERTA GERA SUA PRÓPRIA DEMANDA”. (Say).
Esta lei foi adotada por David Ricardo e Stewart Mill, tendo sido mais tarde incorporada à ortodoxia neoclássica.
Objetivo do estudo da lei de Say
Mostrar que apesar das implicações, esta lei encontra-se enraizada no pensamento ortodoxo a partir de Ricardo, bem como mostrar a diferença entre o pensamento ortodoxo e marxista.
Nota: enquanto os economistas ortodoxos levaram mais de um século para descobrir a importancia da demanda efetiva no funcionamento das economias capitalistas a teoria marxista já tratava do