Leviatã

No contexto histórico do segundo reinado, a lei se caracterizava no governo estamental, ou seja, só lhes importava a verdade legislada, não se preocupando com a economia, muito menos com questões sociais.

Os magistrados conquistaram seu próprio espaço na constituição da bancada parlamentar, sendo que isso emanou das Cortes de Lisboa. Visto que esses eram os mais capacitados para elaborar leis, assim tornando-se mais importante que os deputados.

O país em 1853, não foi representado nas comarcas por magistrados ou a camada privilegiada. Pois visavam o afastamento dos funcionários públicos na política, pelo fato de os mesmos, sempre constituírem a maioria, e assim os desfavorecidos nunca participavam. Esse acontecimento desestruturou toda a hierarquia política, assim rompendo de vez com o vinculo oficial. Diante disso, marcou-se a aspiração de vilas, distritos e camadas.

Com o decreto de 1860, ampliou o espaço para três deputados, visto que na eleição anterior era somente um. Contudo esse contexto só mudou quando teve-se as eleições diretas em 1881.

Dessa forma o Liberalismo começa a pregar sua ideologia, onde objetivava que o governo o preservasse a liberdade política e econômica, ou seja, pregavam a não intervenção do estado na economia, o principal defensor dessa ideologia foi Adam Smith pregando a “mão invisível”.

A vida política desse período foi marcada pela atuação de dois grandes partidos políticos: o Partido Conservador e o Partido liberal. Os dois representavam a classe dominante. Sendo que os conservadores eram formados essencialmente pela figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do imperador Dom Pedro I para o Brasil. Defendiam também um regime monárquico fortemente centralizado e criticavam fortemente os demais partidos políticos da época. Já os liberais contavam com a presença de aristocratas. Apesar de não concordarem com o absolutismo, defendiam a manutenção de um regime monárquico capaz