Diversidade de gênero, diversidade racial e economica
No Brasil pode-se observar um grande aumento da participação feminina no mercado de trabalho em decorrência de diversos fatores históricos de luta feminista.
O homem que era o único responsável pela família, passa a dividir essa tarefa com a esposa. As mulheres ficam penalizadas com a jornada dupla de trabalho enquanto os homens só trabalham fora. As mulheres conquistaram o direito de exercer sua profissão, mas permanece a ideia de que quem cuida dos afazeres domésticos, dos filhos é ela. Um dos maiores obstáculos à sua progressão profissional é a maternidade, atualmente, grande parte das mulheres opta por uma maternidade mais tardia para poderem evoluir profissionalmente. Seu papel permanece o mesmo, apenas agregou responsabilidades. * DIVERSIDADE RACIAL
Uma das realidades mais tristes, e presentes na nossa sociedade é a discriminação racial. É bem verdade que o conceito de raça em si é inconsistente, já que do ponto de vista científico nenhum individuo da mesma espécie possui características biológicas singulares. Porém, o saber racional nem sempre controla valores e práticas culturais. É no passado que se podem levantar questões sobre como o brasileiro lida com a questão racial. A escravidão africana instituída em solo brasileiro, mesmo sendo justificada por ideologias religiosas, perpetuou uma ideia corrente onde as tarefas braçais e subalternas são de responsabilidades dos negros. O branco, europeu e civilizado, tinha como papel de liderar as ações a serem desenvolvidas. De acordo com a obra Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, o conceito de democracia racial coloca a escravidão para fora da ótica da dominação. A condição do escravo é articulada com relatos e dados onde os escravos vivem situações diferentes da escravidão. Muitos escravos desfrutavam de conforto material ou ocupavam posições de confiança e prestígios na hierarquia da sociedade colonial. Porém a miscigenação não exclui os