Lev wigotsky
Lev Semenovich Vigotsky, nasceu no dia 17 de novembro de 1896, em Orsah, cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia, faleceu em Moscou no dia 11 de junho de 1934, de tuberculose, doença a qual ele conviveu durante 14 anos.
Seus pais eram de uma família de judeus cultos e bem sucedidos financeiramente, até os 15 anos de idade estudou em casa, educado por tutores particulares. Aos 18 anos matricula-se no curso de Medicina em Moscou, mas desiste e cursa a faculdade de Direito, destaca-se por suas críticas literárias e análise do significado histórico e psicológico das obras de Arte, tais trabalhos foram incorporados no livro Psicologia da Arte, escrito entre os anos de 1924 e 1926, incluindo também a tese de doutorado, que ele defendeu em 1925, sobre Psicologia da Arte. Seu interesse pela Psicologia, levou-o a uma leitura crítica de toda produção teórica de sua época, chamada de teorias da “Gestalt”, da Psicanálise e o Behaviorismo, além das ideias do educador Jean Piaget.
Escreveu aproximadamente 200 trabalhos científicos, cujos temas iam desde neuropsicologia até críticas literárias, passando por deficiências de linguagem, educação e questões teóricas e metodológicas relativas as ciências humanas.
Viveu a Revolução Russa, em 1917, bem como estudou as obras de Karl Marx e Friederich Engels, a partir das proposições teóricas do materialismo histórico, propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência da unificação das Ciências Humanas no que denominou como “psicologia cultural-histórica”.
Fez inúmeros trabalhos de campo, entre eles, incluem-se visitas as populações camponesas isoladas de seu país, onde fazia testes neuropsicológicos entre aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirquestão, (Ásia Central), antes e depois do realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização, cursos rápidos de novas tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros.
Sua