LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA
Trata-se de uma doença rapidamente progressiva, que necessita de urgência no tratamento.
A LLA é o resultado de um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células (glóbulos brancos) na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal. Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de “linfoblastos” (linfócitos imaturos) que perdem a capacidade de funcionar como células sanguíneas normais, levando a um bloqueio ou mesmo diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.
Com a redução da hematopoese, que é o sistema responsável pela produção das células sanguíneas na medula óssea, o organismo passa a apresentar alguns sinais e sintomas como anemia, manchas roxas, febre e/ou outros sintomas de infecção, dentre outros.
Etiologia As causas precisas do desenvolvimento desta patologia são desconhecidas. Apenas uma pequena porcentagem dos casos (100.000/microlitro). Linfoblastos são vistos em 90% dos casos.
Punção da Medula óssea (Mielograma) : Via de regra é realizada análise da medula óssea, mesmo na presença de linfoblastos no sangue periférico.
Imunofenotipagem: para diferenciar se o linfoblasto tem origem células B ou célula T.
Cariótipo: para detecção de alterações cromossômicas.
Classificação
Estabelecida na década de 1970,3 a classificação FAB (French American British) baseia-se exclusivamente na análise morfológica e citoquímica das células malignas. Compreende os subtipos:
L1: presença predominante de linfoblastos pequenos com núcleo