João Wanderley Geraldi no capítulo intitulado Concepções de Linguagem e Ensino de Português aborda diversos assuntos referente a concepções de linguagem, variedades linguísticas e ensino de língua/ensino de metalinguagem. O sistema de educação brasileiro está ocupando um lugar não muito privilegiado no nível de desempenho linguístico, quanto na modalidade escrita, quanto na oral. Entre tantas afirmações e explicações é essencial, o reconhecimento do fracasso da escola que, inclui inércia administrativa, professores mal pagos e mal remunerados, verbas escassas e mal aplicadas. É necessário acreditar que, é possível em meio a esses caos na educação, uma atuação profissional, algo que aproxime alunos da escola buscando construir outro caminho, apesar da complexidade do ensino da língua materna. Antes de qualquer iniciativa na sala de aula é, preciso que se tenha consciência que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política que, está envolvido compreensão e interpretação da realidade. Assim, todos os conteúdos transmitidos aos alunos terá como resultado a opção metodológica aplicada. Quando se fala em ensino é primordial saber- para que ensinamos o que ensinamos? , para que as crianças aprendem o que aprendem?- Essas indagações nos direcionarão para as respostas. Em relação ao ensino da língua portuguesa a solução abrange tanto uma concepção de linguagem, quanto a uma conduta inerente a educação. São três as concepções de linguagens: A linguagem é a expressão do pensamento, A linguagem é instrumento de comunicação e, A linguagem é uma forma de interação. Dentre essas três opções, focaremos na linguagem como forma de interação, uma vez que, coloca a linguagem como lugar de formação de relações sociais, onde os falantes se tornam sujeitos. No ensino da língua é mais relevante estudar as ligações que se constituem entre os sujeitos no instante em que falam do que, fixar classificações e denominar os tipos de sentenças. No estudo da linguagem em