Letramento
Juliana Oenning Concer
Margarete Dacoreggio Silva
Prof.:. Orientadora Neide Pereira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso: Licenciatura em Pedagogia (PED0045)
01/04/2013
1 INTRODUÇÃO
Existem evidências dos efeitos benéficos que uma abordagem mais abrangente da alfabetização tem sobre a qualidade do desempenho inicial das crianças em leitura e escrita.
Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando pela integração e pela articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita é sem dúvida o caminho para a superação dos problemas que são enfrentados nesta etapa da escolarização; descaminhos serão tentativas de voltar a privilegiar esta ou aquela faceta como se fez no passado, como se faz hoje, sempre resultando no reiterado fracasso da escola brasileira em dar às crianças acesso efetivo ao mundo da escrita.
Neste contexto, a pesquisa desenvolvida com o diretor escolar da Escola Municipal João Batista da Silva busca problematizar a função do diretor enquanto gestor escolar e sua importância no trabalho com as práticas de alfabetização de letramento.
2 LETRAMENTO: LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA
Ao longo dos anos a alfabetização escolar tem sido alvo de inúmeras controvérsias teóricas e metodológicas, exigindo que a escola e, sobretudo, aqueles profissionais que lidam com o desafio de alfabetizar se posicionem em relação às mesmas, o que certamente terá consequências para as práticas pedagógicas que irão adotar.
No Brasil, durante décadas predominou a discussão acerca da eficácia dos métodos de alfabetização, gerando-se confrontos entre os chamados métodos sintéticos e analíticos chegando-se a uma combinação de ambos nos chamados métodos analítico sintéticos como é o caso da palavração. Para prevenir as inevitáveis diferenças individuais na aprendizagem inicial da leitura e da escrita e evitar os eventuais fracassos que os métodos em si não