letramento

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: POR UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA ALFABETIZAR LETRANDO.

O processo de alfabetização e letramento tem - se tornado um grande desafio para todos, com isso vários estudos foram realizados para melhorar o mesmo, onde a aprendizagem da leitura e da escrita não se reduz somente na decodificação de palavras. Estudos realizados por Emilía Ferreiro e Ana Teberosky e intitulados como Psicogênese de Escrita, mostrando que a alfabetização passa a ser vista como uma construção conceitual dentro e fora da sala de aula, em um processo interativo, levando em consideração o que a criança pensa sobre a escrita e que o seu pensamento tem interesse, coerência, validez e extraordinário poder educativo. Para entender melhor este processo podemos dizer que a criança terá que descobrir o que a escrita representa e como a escrita representa. Segundo Morais (2005) o termo de representação é ambiguio e que seu uso diferencia processos mentais internos e formas externas de registro de símbolos, portanto defende o conceito de sistema notacional, onde seria necessário desenvolver representações adequadas sobre como o sistema funciona e sobre suas propriedades, com isso podemos perceber como utilizamos as habilidades de memória e a destreza motora. Para Emilía Ferreiro a compreensão do sistema da escrita alfabético é necessário o domínio de várias propriedades lógicas de noção da escrita, onde deverá elaborar a noção de unidades e linguagem para entender as relações entre pauta sonora e partes escritas, lembrando que as propriedade são questões conceituais e exigem do aprendiz um processo evolutivo, cognitivo e metacognitivo. Teberosky e Colomer demonstram que as crianças formulam uma série de idéias sobre escrita alfabética antes de entrar na escola, onde seguem uma linha de evolução passando por níveis estruturais de pensamento, esses níveis foram intitulados como: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. Inicialmente a criança descobre que