GRUPOS DE PROMOÇÃO À SAÚDE NO DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA, CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE
No futuro, os estudiosos da sociologia e da psicologia do ser humano perguntar-se-ão perplexos: “Como é que há mais tempo nós não nos interessamos por grupos, se na maior parte de nossas vidas, vivemos e convivemos em uma permanente, intensa, extraordinária e complexa relação do indivíduo com o seu mundo?”. (David Zimerman)
É notável a pretensão do artigo em elucidar, discernir as práticas instituídas para a promoção da saúde, bem como apresentar as nuances defendida pelos Grupos de Promoção à Saúde (GPS). O GPS configura como instrumentos a serviço da autonomia, desenvolvimento contínuo do nível de saúde e condições de vida, visa desenvolver a reflexão conceitual e ética, salienta a distinção entre: ações grupais preventivistas (prevenção/retardamento das doenças - modelo biomédico e ações de promoção que transcendem as metodologias preventivas (o foco no doente, erradicação/minimização das doenças desnecessárias/evitáveis do contexto humano, educação continuada dos profissionais de saúde, modelada na compreensão dos processos de “determinação do binômio saúde-doença” e do fenômeno contemporâneo do envelhecimento populacional mundial.
Buss faz uma analogia entre a complexidade do conhecimento recente, vindouro as políticas de promoção de saúde. Enfatiza a quem têm interesse na promoção da saúde aperfeiçoar-se das abordagens metodológicas e tecnológicas até o momento estratégias complementares às demais intervenções em saúde pública. Buss se apóia nas bases conceituais e políticas de promoção da saúde debatidas nas conferências internacionais, realizadas em Otawa (1986), Adelaide (1988), Sunsval (1991), Jakarta (1997) e México (2000), um paradoxo, desafiar e aperfeiçoar métodos e práticas capazes de cooperar, agregar com a plena realização do potencial de saúde de comunidades e indivíduos nos seus diferentes períodos evolutivos.
O Grupo de Promoção de Saúde tem uma