Letramento na educação infantil
Um assunto que hoje em dia está em evidência é a Inclusão, e grandes questionamentos pairam sobre toda e qualquer tentativas de práticas inclusivas: como promover uma educação igualitária, sem que as diferenças individuais dos educandos sejam desrespeitadas, sem que as necessidades educacionais especiais sejam supridas e ao invés de incluir acabe por excluir o que é “diferente”? A Inclusão é hoje uma realidade e um grande desafio, pois na maioria das vezes o que se presencia nas escolas é uma mascarada e velada segregação escondida sob o véu da ignorância (no sentido da falta de conhecimento), do despreparo, do preconceito, tentativas frustradas e ineficientes de proporcionar uma educação igualitária e digna, porque, tem sido vista como um problema e uma obrigatoriedade que deve ser cumprida para se evitar maiores transtornos. Mas se modificarmos esta visão, conseguiremos enxergar a Inclusão como uma grande oportunidade de interpretá-la na íntegra, através do seu real significado que é um caminho de humanização, convivência, respeito e solidariedade. Paulo Freire, no livro Pedagogia do Oprimido refere-se a Inclusão como um caminho humanizador que pode “libertar” a escola de seus moldes pré-estabelecidos e de seus conteúdos programáticos transformando-a em um ambiente acolhedor em que todos têm as mesmas chances e podem vivenciar e agregar conhecimentos significativos para si ,“superar a desumanização e resgatar sua humanidade, sem virar um opressor e tornando-se assim libertador de ambos” (FREIRE, 1987) Na Inclusão o professor tem função fundamental. Ao longo de toda a história, o profissionalismo docente luta para que seu ofício tenha um real reconhecimento, bem como o que representa: a Educação. Hoje, graças aos esforços de muitos educadores, que nunca esmoreceram na busca pela superação dos desafios encontrados em sala de aula ao longo dos anos e de toda a história, a educação passou a ser vista como algo maior do que o