“Os Miseráveis”, é um romance que se situa nos finais do século XVIII até meados do século XIX. Neste espaço de tempo deram-se muitos acontecimentos históricos, tal como a “Revolução Francesa” e a “Batalha de Waterloo” entre outros. A figura que se destaca em toda a história (personagem principal) é a de João Valjean, preso por ter roubado um pão para alimentar a família e que em consequência da sua tentativa de evasão, viu a sua pena permutada para trabalhos forçados nas galés. Um dia João Valjean é libertado dessa pena e posto em liberdade. Depois de ter vagueado durante vários dias, numa noite chega a Digne. João Valjean encontra uma mulher que lhe indica a casa do Bispo Myriel de Digne para lhe dar guarida. João Valjean dirigiu-se para lá. O bispo recolheu-o, deu-lhe de comer e guarida por uma noite. Durante a sua estadia, João Valjean reparara no móvel do quarto do bispo, pois nele se guardavam os castiçais e faqueiro de prata. À noite quando todos dormiam João Valjean levantou-se, pegou no faqueiro de prata e foi-se embora com ele. No dia seguinte, bate à porta do bispo um grupo de três polícias (gendarmes em francês), que vinham acompanhados por João Valjean, apanhado por estes. Levaram-no a casa do bispo para entregar o faqueiro e certificar-se de que a história do João Valjean correspondia à verdade. Para espanto deste, o bispo não o acusa e ainda lhe oferece os dois castiçais de prata, dizendo perante os polícias que se tinha esquecido de os levar. Os polícias libertam-no. A partir deste episódio, João Valjean torna-se uma pessoa boa. Com o faqueiro de prata monta uma fábrica de imitação de azeviche inglês e de avelórios pretos da Alemanha, tornando-se num homem muito rico e importante (maire de Montreuil-sur-Mer). Numa ocasião conhece uma ex-empregada da sua fábrica de nome Fantina (que por força das circunstâncias se tornou prostituta), prometendo-lhe trazer de volta a sua filha deixada aos cuidados dos