Ler na tela é ler imagem
Os jovens tem demonstrado maior facilidade em manusear as máquinas, opostamente aos professores. Percebe-se na maioria das vezes que estes sabem menos que os alunos. Fenômeno que acontece pelo fato desses jovens pertencerem à era digital, tendo assim facilidade com os computadores, o que acaba fazendo que os jovens não consigam passar muito tempo longe das telas. A convivência com a tecnologia provocou alterações significativas no jeito de ser dos jovens. Tomam decisões rapidamente e são multitarefa, tendo o pensamento paralelo.
A leitura através da tela é interativa, o leitor passa a ser autor, editor, distribuidor. O estilo de linguagem foi modificado, passando a ser integrado por imagens e emoticons, não há leitura de palavra por palavra, e sim é feito um scanner do que está na tela, entendendo-se com maior facilidade a mensagem transmitida. Transmitem-se emoções, e há uma imersão nas mensagens que estão na tela. Percebe-se então, três tipos de usuários: o novato, o leigo, e o experto. O novato não conhece nem compreende a organização da rede, fazendo uso limitado. O leigo faz algumas buscas, mas não tem conhecimento aprofundado, e acaba por se perder. Já o experto, faz tudo que deseja com grande facilidade, sabe usar as ferramentas necessárias com presteza, conhece a rede.
A história da escrita mostra sua modificação e importância desde o surgimento numa tabuleta de argila, e evolução a CD-Roms e pendrive. Porém nunca cai em desuso, estando presente em qualquer relação social. Tem significado diferente dependendo da classe social. Para a mais baixa, a leitura é inclusão, portanto, para as mais favorecidas é apenas uma opção de comunicação e expressão.
Surge agora um novo leitor, o de mídias. Então a escola se apresenta. Como educação através das telas, e para elas. Não se consegue mais prender atenção dos alunos