Lendo as Imagens do Cinema - Resumo do I Capítulo
Lauret Jullier & Michel Marie
Resumo das páginas 21 a 41
No capítulo As ferramentas da análise fílmica são apresentados os níveis do plano, no qual explica-se como a câmera deve ser posicionada para capturar uma determinada cena, seus movimentos, as objetivas usadas nesse processo, os efeitos de luzes e cores além de suas combinações audiovisuais. Há várias alternativas no modo de se ajustar um plano, para ter-se a imagem, além da ideia que o diretor quer passar ao público. Uma delas é o ponto de vista, a câmera é posicionada de maneira que seu efeito seja de onde parte o olhar. Assim como outras aplicações, como o comprimento do eixo da objetivas, com planos médios, close-ups, plano geral, além do modo de centralização, descentralização que segue a regra dos três terços ou o equilíbrio das massas, verticalidade, em que o eixo quando sobe ou desce na direção do sujeito muda completamente a rota da câmera obtendo resultados e sensações diferentes. O cinema atualmente já se libertou da frontalidade sistemática e busca a inovação com vários ângulos, como, por exemplo, o paralelismo que ‘‘desenquadra’’ o plano dando a impressão de desequilíbrio. No caso da distância focal e profundidade de campo, é definida a quantidade de objetos que estarão dentro do quadro, de maneira que a distância focal determina a maior ou menor aproximação de uma imagem, ou o campo de visão que deseja trabalhar e a profundidade de campo indica a nitidez no sentido do eixo da objetiva, de forma que só pode existir um ponto focalizado. Como último parâmetro que intervém na construção do ponto de vista está os movimentos da câmera, que são distinguidos por dois tipos de movimento: os panorâmicos, no qual a câmera gira em torno do seu próprio eixo, sem se deslocar e os travellings, que ao contrário da anterior, desloca-se o corpo inteiro no modo retilíneo. Com o passar do tempo outros métodos foram inventados, de modo a unir a câmera panorâmica