lenda

A LENDA DA MATINTA PERERA

I ATO: Inicia-se com sons de grilos e animais da noite fazendo barulho.

Narrador: As crianças estão brincando pela casa, quando derepente ouve-se um som penetrante que rasga a escuridão da noite afora, um sentimento de pavor toma conta dos moradores da casa, as crianças correm e se esconde com medo de serem levadas por causa de sua traquinagem. Personagem I: É o canto da Matinta Perera.
Narrador: Canta a feiticeira que sobrevoava a casa.

Personagem I: Rasga mortalha, grita o dono da casa. Narrador: Ela estava esperando o tão esperado e precioso bem.
Matinta Perera: Matinta que fumo...
Narrador: À noite e longa e o medo uma tortura, finalmente a promessa é feita:
Personagem I : Matinta Perera, Matinta Perera venha amanhã a tarde buscar o seu tabaco mais por favor não me amaldiçoe!!!!!!!!

Narrador : E no dia seguinte aparece na casa uma senhora batendo na porta exigindo o que lhe foi prometido.

O Boto

I ato

Narrador: Dizem que em dia de festa no interior aparece um moço bonito vestido de branco e usando um chapéu, um pouco desajeitado como que tivesse uma leve dificuldade de andar em terra firme. Atento e sempre calado observando as moças jovens e bonitas.

Nesse momento aparecem as moças cantando e dançando no terreiro

Narrador: O belo moço se aproxima das moças e as cumprimentas.

O Boto: Boa noite belas donzelas!!!!!
Narrador: como uma paixão a primeira vista elas se encantam e correm para os braços do forasteiro, sem nenhum limite. Muitas das moças depois de seduzidas aparecem grávidas sem saber quem é o pai.
Nesse momento aparecem dois personagens conversando

Personagem I : Vige moço, viu só a Raimundinha lá da quitanda, apareceu grávida.
Personagem II: Nossa senhora, a filha do seu Francisco????? Mas quem é o pai?
Personagem I: Ninguém sabe, mas dizem que foi o boto! Aquele cabra safado!

Narrador: Mas não é só em terra firma que existe perigo, quando as moças estão em