Diario de Anne Frank - Resumo
Nos primeiros cinco anos de vida Anne morou com seus pais, e sua irmã mais velha Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Depois que os nazistas subiram ao poder, em 1933, Otto Frank fugiu para Amsterdã, na Holanda, onde tinha alguns contatos profissionais. O restante da família seguiu Otto, sendo Anne a última a lá chegar, em fevereiro de 1934, depois de haver permanecido por um breve período com seus avôs na cidade de Aachen.
Os alemães ocuparam Amsterdã em maio de 1940. Em julho de 1942, as autoridades alemãs e seus colaboradores holandeses começaram a concentrar judeus de todo o território holandês em Westerbork, um campo de trânsito próximo à cidade holandesa de Assen, não muito distante da fronteira com a Alemanha, de onde os deportaram para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia, então ocupada pelos alemães.
Durante a primeira semana de julho, Anne e sua família esconderam-se em um apartamento, aonde posteriormente outros quatro judeus holandeses vieram a ficar. Por dois anos viveram no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, na Rua Prinsengracht, 263, ao qual Anne se referia em seu diário como o “Anexo Secreto”. Johannes Kleiman, Victor Kugler, Jan Gies e Miep Gies, amigos de Otto Frank, haviam preparado o esconderijo e passaram a contrabandear alimentos e roupas para a família escondida, mesmo correndo sérios riscos. Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo, Polícia Secreta alemã, descobriu o esconderijo após receber uma denúncia anônima.
No mesmo dia, o oficial da Gestapo sargento Karl Silberbauer e dois colaboradores da polícia holandesa prenderam a família Frank; a Gestapo os enviou para Westerbork no dia 8 de agosto. Um mês depois, em setembro de 1944, as SS