Leishmaniose
Fisiopatogenia No ser humano, as espécies de Leishmania causam uma variedade de doenças clínicas dependendo da capacidade do parasita proliferar nos tecidos. Estas manifestações clínicas da leishmaniose tem sido usadas pela OMS para classificar as leishmanioses em três formas distintas de acordo com a sintomatologia e sistemas fisiológicos comprometidos: leishmaniose cutânea, muco-cutânea e visceral (BRASIL,2007). Não obstante, temos que a Leishmania é um parasita obrigatoriamente intracelular de macrófagos, que escapa dos potentes mecanismos oxidativo celulares destinados à destruição de microrganismo. Durante as infecções, os números de linfócitos B aumentam, ocorrendo depleção dos linfócitos T, de forma a impedir que os macrófagos exterminem as formas amastigotas, através do mecanismo antimicrobicida. Com a incapacidade de eficaz da ação dos linfócitos T e o aumento numérico dos linfócitos B ocorre a produção excessiva de imunoglobulina não protetora, cujo excesso combina-se com o antígeno circulante, produzindo complexo imunocirculante, que podem cair na circulação sanquínea e gerar inflamações. (ETTINGER, 1997).
Trata-se ainda de uma doença em que está relacionada à pobreza, a desnutrição e atualmente a co-infecção com outras doenças, como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
COLOCAR NOS EXAMES
Moleculares: se utiliza a PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) que é adetecção da presença do DNA do parasito em amostras biológicas (PAPPALARDO,2009)
Imunológicos: é realizado a partir de testes sorológicos, esse método tem como base à detecção dos anticorpos circulantes que surgem durante adoença entre eles estão o teste imuno enzimático-elisa, reação de imunofluorescência-rifi. (PAPPALARDO,2009)
Parasitológicos: é o diagnóstico de certezafeito pelo encontro de formas amastigotas do parasito em material biológico que é empregado para confecção do esfregaço ou impressão em lâminas e