trabalhos
*Especialista em Regulação e Supervisão de Seguros da Associação de Genebra
Traduzido por CNseg
O seguro é importante para a sociedade em vários aspectos, porém, a conscientização geral quanto às contribuições do seguro para a economia e a sociedade em termos gerais é baixa. Os formuladores de política e o público em geral somente começam a valorizar o seguro quando ocorre o sinistro e é possível contar com a indenização paga pelo seguro.
As contribuições mais relevantes do seguro para a sociedade são compartilhamento de riscos, consórcio de riscos e capacidade de transferência de riscos, e as medidas de prevenção de sinistros, que são inerentes ao modelo de negócios do seguro e fundamentais para o bom funcionamento de uma economia, mas que permanecem praticamente invisíveis.
Segurabilidade marca a fronteira entre o papel dos seguradores como um player do mercado e o papel do Estado-Nação na garantia do bem-estar social. Quando os riscos não são seguráveis o Estado tem que intervir, mas não precisa se preocupar com os riscos que são seguráveis e estão segurados. Dessa forma, o seguro trabalha de mãos dadas com o Estado em prevenção de sinistros e indenizações de sinistros. O único senão do seguro é que a "paz de espírito" que ele proporciona é uma realidade inconsciente, a qual não pode ser medida, diferente dos ativos sob gestão e da contribuição dos seguradores ao PIB.
O artigo que se segue destaca algumas áreas do seguro que demonstram seu papel social na sociedade.
Como o seguro ajuda consumidores, empresas e a sociedade em geral?
Os seguradores seguram pessoas, assim como entidades comerciais. Pessoas físicas escolhem um produto de seguro a fim de evitar que enfrentem um ônus
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financeiro quando ocorrerem os danos resultantes de um determinado evento
(seguro não vida), ou quando desejam constituir uma reserva financeira para um determinado projeto e/ou tentam reduzir