Leishamaniose
COM LEISHMANIOSE VISCERAL.
PROFILE OF IMMUNE CELLS IN POPLITEAL LYMPH NODE OF DOGS
WITH VISCERAL LEISHMANIOSIS.
Felipe Adriano Sangali, Rosemeri de Oliveira Vasconcelos, Pamela Rodrigues Reina Moreira,
Mariana Macedo Costa de Andrade – Campus de Jaboticabal – Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias – Ciências Biológicas – felipe_sangali@yahoo.com.br – FAPESP.
Palavras chaves: Leishmaniose Visceral, resposta imune, linfonodo.
Keywords: Visceral Leishmaniasis, immune response, lymph node.
INTRODUÇÃO
A leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose de importância em saúde pública. No Brasil, a espécie responsável pela forma visceral é a Leishmania (Leishmania) chagasi, um parasito com a forma promastigota flagelada extracelular em hospedeiros invertebrados (vetores) e a forma amastigota intracelular em macrófagos de hospedeiros vertebrados. Os vetores são insetos flebotomíneos. No Brasil duas espécies são os principais responsáveis pela transmissão da forma visceral: Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi (FEITOSA et al., 2000). Os sinais clínicos são variáveis, incluindo lesões cutâneas, linfadenomegalia e perda de peso. A infecção pode resultar em animais assintomáticos, oligossintomáticos e sintomáticos (SANTA ROSA & OLIVEIRA, 1997;
FEITOSA et al., 2000; MACHADO et al., 2007). A leishmaniose é considerada uma doença imunomediada, pois o parasito pode modificar o sistema imune. No cão a resposta mais comum é do tipo humoral, com predominância de citocinas com perfil Th2, resultando em persistência do parasito nos tecidos (BARBIERI, 2006).
O aumento de volume generalizado dos linfonodos periféricos é um aspecto marcante de LV
(MINISTÉRIO DA SAÚDE 2003, LIMA et al. 2004, GIUNCHETTI et al. 2008). Por esse fato, o linfonodo é freqüentemente submetido à punção biopsia aspirativa para pesquisa parasitária em animais suspeitos (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2003). As alterações citológicas nos