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Ignorância da Arquitetura

É difícil para algumas pessoas entender o estudo da arquitetura clítica com a censura do publico. São 19 livros em cada vinte dentre os citados na bibliografia começando com diatribes e apologias.
Oque comove o publico é as musicas, pinturas, esculturas, literaturas e não arquitetura. O intelectual que se envergonharia de não conhecer um pintor do nível de Sebastiano Del Piombo e ficassem constrangidos se o acusassem de ignorar um quadro de Matisse ou uma poesia de Éluard, sente-se perfeitamente à vontade ao confessar não saber quem é Buontalenti ou Neutra ou Neutra. Esse é um dos quadros de Matisse e logo vencedor para representar as olímpiadas Rio 2016.
Uma ciranda humana que sugere a figura do pão-de-açúcar. Bonito e leve está. Mas bem que poderiam dizer que se inspiraram no Matisse, não? De qualquer modo, a escultura dessa logo é perfeita, e é essa a inovação na marca, sua tridimensionalidade. Só isso. Aliás, basta ir ao Jardim Botânico do Rio para ver que a pintura da ciranda do Matisse está lá, em escultura tridimensional.
Assim como não existe uma propaganda adequada para difundir a boa arquitetura, também não existem instrumentos eficazes para impedir a realização de edifícios horríveis. A censura funciona para os filmes e para a literatura, mais não para evitar escândalos urbanísticos e arquitetônicos, cujas consequências são bem mais agradáveis e mais prolongadas do que as de um romance pornográfico.
Isso nos obriga a concorda com fundamentos de outros especialistas e não fazer uma alta clítica das coisas que percebemos.
Qualquer um pode desligar o radio e abandonar os concertos, não gostar de cinema e de teatro e não ter um livro, mas ninguém pode fechar os olhos diante das construções que constituem o