Lei moral de kant

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Lei Moral de Kant Segundo Carlos Fontes, a natureza atua segundo leis e o homem segundo a ideia de lei. As máximas ou leis impõem-se à razão como regras de ação imperativas. Uma máxima é uma regra de ação subjetiva que o indivíduo estabelece para si próprio, como por exemplo: "Dizer sempre a verdade". Uma Lei moral tem, pelo contrário uma validade universal idêntica às leis que regem a natureza. A lei moral é assumida como algo absoluto, que não pode ser obedecida sob condições. É um dever que decorre da razão e só nela tem o seu fundamento. Kant recusa que a mesma possa ser extraída a partir de exemplos concretos.
Qual a origem da lei moral?
a) Nasce diretamente da própria razão. Não é uma lei imposta do exterior, mas da própria constituição do homem como um ser inteligível. O homem como ser racional é o único ser que determina o seu fim. É esta dimensão que o distingue da natureza da qual faz parte na sua dimensão corpórea.
b) Não contém nenhum elemento empírico (sensível). A Lei moral é independente de todos os fins ou motivos. É uma forma pura (a priori) e a sua validade é universal. A lei moral apresenta-se, pois, como um Imperativo Categórico que ordena uma ação como objetivamente necessária por si mesma, sem qualquer relação com qualquer outra finalidade. É uma exigência interior da razão. As ações só são moralmente boas se satisfazem os critérios formais do imperativo categórico. Tem que ser constituídas de uma forma que possam ser válidas para todos os seres humanos.

Fórmulas da lei moral:
"Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal".
"Age como se os princípios da tua ação devessem ser erigidos pela tua vontade em lei universal da natureza".
"Age de tal modo que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na do outro, sempre como um fim e nunca como um meio."
“O reino dos fins une os seres racionais, sob uma legislação comum. A pessoa tem um

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