Lei de Faraday e Lenz
• Faraday observou que correntes variáveis em um circuito geram uma corrente em um circuito próximo.
• Com o conceito de campo magnético, ficou claro que a corrente variável do circuito produz um campo magnético variável, que, por sua vez, gera uma corrente elétrica no segundo circuito.
• Similarmente, movimento de um imã em um circuito gera neste uma corrente.
• Observa-se também que, mantendo o campo fixo, mas variando a área de um circuito em contato com o campo magnético, ou ainda a orientação do circuito relativa ao campo, uma corrente no circuito também é gerada.
• Em conjunto, estas observações indicam que a variação do fluxo magnético gera um campo elétrico associado a uma voltagem que, na presença de cargas, gera uma corrente induzida.
Lei de Faraday Sempre que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito, aparecerá neste uma f.e.m induzida. Essa f.e.m é a responsável pelo surgimento da corrente induzida. O valor desta f.e.m., ε, dado por:
• A lei de Faraday diz que devemos variar o fluxo magnético, para que possamos ter um f.e.m. Mas como podemos variar o fluxo magnético?
Variando o Fluxo Magnético
Compreendendo a Lei de Faraday
Lei de Lenz Segundo a lei de Lenz, qualquer corrente induzida tem um sentido tal que o campo magnético que ela gera se opõe à variação do fluxo magnético que a produziu. Matematicamente, a lei de Lenz é expressa pelo sinal negativo que aparece na expressão matemática da Lei de Faraday. Para entender o conteúdo da lei de Lenz pode-se considerá-la no contexto da atividade proposta com a lei de Faraday. Quando um imã é aproximado de uma espira (figura a), a corrente induzida que aparece na espira tem o sentido indicado porque, assim, ela gera um campo magnético cujo polo norte se confronta com o polo norte do imã. Os dois polos se repelem, ou seja, o campo gerado pela corrente induzida na espira se opõe ao movimento do imã.
Quando duas bobinas são colocadas frente a frente