Lei de diretrizes e bases (ldb) – lei darcy ribeiro
Os avanços são em grande parte por conta da mão do Senador Darcy Ribeiro e as insatisfações foram causadas principalmente pelas interferências de interesses pouco "educativos". Ela envolve também muitos interesses orçamentários e interfere diretamente em instituições públicas, privadas de grande relevância nacional como escolas e universidades.
O livro tem o cuidado de não condenar a Lei ao fracasso, mas não deixa de criticá-la dizendo que não se trata da "lei dos sonhos do educador brasileiro", pelo fato do Congresso Nacional não ser bom e conseqüentemente a lei não é boa, apesar de ter a chancela de um congressista comprometido com a educação. A lei tem suas características positivas, pois, ela é mais capaz de favorecer avanços, no que diz respeito à qualificação e à atualização, nos diversos graus e modalidades do ensino brasileiro.
A lei tem uma formulação branda que mostra o caminho futuro para a escola de tempo integral, estabelecendo pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, "sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola".
O autor crítica a timidez na proposta da escola de tempo integral e a cobertura, sobretudo qualitativa, do 1º grau. Mas admite que é importante a garantia do "ensino fundamental" obrigatório e gratuito, inclusiva para os que não tiveram acesso com a idade própria, só que não concorda com os "ciclos básico", onde, segundo ele, "preferem a mera permanência na escola à aprendizagem efetiva.
De acordo com o autor a LDB não é de todo inovadora, se entendermos por por inovação a superação pelo menos parcial, mas sempre radial, do paradigma educacional, ela tem dispositivos inovadores e flexibilizadores, permitindo avançar em certos rumos.
Na parte que trata da "organização da educação nacional" , o autor coloca a