leg social
O capitalismo brasileiro vivenciou, ao longo do século XX, um processo de acumulação industrial, especialmente a partir do governo de Getulio Vargas, deixando de ser somente no âmbito da exportação de café. Com Juscelino Kubitschek o padrão de acumulação industrial deu seu segundo salto. O terceiro salto foi experimentado a partir do golpe de 1964, quando se aceleraram fortemente a industrialização e a internacionalização do Brasil.
A dinâmica interna do padrão de acumulação industrial, estruturava-se pela vigência de um processo de superexploração da força de trabalho, dado pela articulação entre baixos salários, jornada de trabalho prolongada e fortíssima intensidade em seus ritmos, dentro de um patamar industrial significativo.
Foi somente em meados da década de 1980, ao fim da ditadura militar, e sob a chamada Nova República, de José Sarney, que esse padrão de acumulação – centrado no tripé setor produtivo estatal, capital nacional e capital internacional – começou a sofrer as primeiras alterações com mudanças organizacionais e tecnológicas no interior do processo produtivo e de serviços em nosso país.
Iniciou-se a utilização da informatização produtiva e do sistema just-in-time ou Toyotismo que baseia-se na