Learning Organizations
O objectivo deste trabalho reside na descrição das Learning Organizations (Organizações Aprendizes) como uma nova tendência no contexto de teorias organizacionais. As teorias organizacionais são divididas em clássicas e contemporâneas e as organizações aprendizes estão abrangidos na teoria contemporânea. As teorias contemporâneas estão subdivididas em duas abordagens: a sistémica e a contigencial (Sottomayor et al., 2013) e as organizações aprendizes herdem características das duas abordagens. Enquanto a abordagem sistémica coloca ênfase nas constantes interacções entre a organização e o seu meio envolvente externo e interno, a abordagem contigencial coloca ênfase no processo adaptativo da organização no meio onde está inserido. Actualmente, as organizações estão sujeitos a uma forte pressão do exterior devido um crescente complexidade tecnológico que está constantemente a mudar. Para poder ser competitivo neste meio, as organizações têm de poder acompanhar este ritmo acelerado das mudanças e com base nesta necessidade as organizações desenvolvem procedimentos, técnicas e instrumentos de gestão que assentam num processo de aprendizagem continua. É neste contexto que surgem as organizações aprendizes que se caracterizam por colocar ênfase na qualidade e na melhoria continua, quer ao nível individual quer ao nível organizacional (Sottomayor et al., 2013).
Para este trabalho foram consultados artigos, capítulos dos livros, teses, trabalhos curriculares de anos de anteriores, comunicações de empresas em Portugal e no estrangeiro que tentam implementar a aprendizagem organizacional dentro da sua organização e sites na internet, nomeadamente a de Peter Senge que descreveu pela primeira vez em 1990 o pensamento sistémico aplicado a organizações aprendentes.
Este trabalho é constituído por quatro capítulos. O capítulo 1 contém uma breve introdução sobre a relevância do tema no contexto geral das organizações, a metódologia usada e como o trabalho está