leandro
O design de Rashid impressiona. Pela quantidade (mais de 3000 peças produzidas, 300 prémios e presença em 40 países), pela diversidade (design de mobiliário, espaços, produto, novas tecnologias, iluminação, embalagem, moda, identidade, superfícies e não só) e pela modernidade. Ou poder-se-ia dizer, pela atualidade. Ao deparamo-nos com qualquer uma das suas criações, surge-nos a ideia de que se trata de uma peça com um design moderno, quase futurista. Porém, como observa o designer, as suas peças são atuais, algumas têm já duas décadas. E ainda assim, não parece possível que as suas criações coexistam com os espaços e objetos que nos rodeiam, porque o nosso sentimentalismo e apreço pela História e pela tradição não permitem que nos desfaçamos do passado, que acaba por se instalar como sendo o presente.
Nostalgia é uma palavra que não entra no vocabulário de Karim Rashid. Segundo ele, o mundo poderia ser bem diferente se o ser humano soubesse viver no presente, rodeado de locais, objetos e experiências inspiradoras e contemporâneas. Para Rashid, o mundo é agora e não há espaço para tradições, rituais, objetos kitsch, nem peças sem significado.
Karim Rashid, "Switch Restaurant".
O design de Rashid impressiona. Pela quantidade (mais de 3000 peças produzidas, 300 prémios e presença em 40 países), pela diversidade (design de mobiliário, espaços, produto, novas tecnologias, iluminação, embalagem, moda, identidade, superfícies e não só) e pela modernidade. Ou poder-se-ia dizer, pela atualidade. Ao deparamo-nos com qualquer uma das suas criações, surge-nos a ideia de que se trata de uma peça com um design moderno,