Le corbusier
LE CORBUSIER
INTRODUÇÃO
O racionalismo arquitetônico corresponde a uma tendência introduzida na Europa no início do século XX. Conjugando todos os propósitos racionalizadores e funcionalistas da arquitetura da Revolução Industrial que haviam encontrado seu campo de experimentação entre 1890 e 1914, formulam-se no pós-guerra distintas opções arquitetônicas de objetivos e métodos próximos com um repertório formal com constantes relações até condicionar quase um estilo internacional que apresenta semelhanças com as vanguardas pictóricas, especialmente com o cubismo.
Podemos destacar como principais características do racionalimo formal:
a) Asssunção do axioma do funcionalismo, cada elemento arquitetônico deve cumprir a sua função, de tal forma que a casa deve ser pensada como uma máquina de habitar;
b) Geometrização cubista da composição do espaço da construção – a visão de uma casa não devia limitar-se a uma única fachada principal, mas devia poder ser vista de vários ângulos;
c) Concepção retangular da planta e das fachadas de forma a salientar os interiores funcionais do edifício;
d) Fachada livre (abandono da frontalidade) e janelas em bandeira (expondo ao sol todas as peças);
e) Telhado açotado (possibilitando uma habitação suplementar) e coberturas planas;
f) Contenção decorativa e sobriedade das formas;
g) Construção orientada para a resolução dos problemas habitacionais das cidades européias – concepção das unidades de habitação;
h) Integração de outras funções e atividades complementares nos edifícios predominantemente residenciais;
i) Concepção da arquitetura como ponto de encontro entre a atividade do engenheiro e a poesia plástica do escultor, donde advém a preocupação em conciliar, ao mesmo tempo, o geométrico e o humano.
Podemos assim dizer que o racionalismo arquitetônico, é a depuração do saturado, deixando somente o essencial, o prático e funcional para cada situação.
Entre 1925