LAYOUT INDUSTRIAL
1. CONCEITO
Inúmeros autores têm se propostos a definir layout ou arranjo físico. Este trabalho não tem o objetivo de explorar e discutir com profundidade tal definição, limitando-se a apresentar duas definições. Recentemente SLACK et al. (1997, p. 210) afirmam que "o arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação". Os mesmos autores, de forma simples, destacam que é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva porque determina sua forma e aparência. É possível definir layout como sendo uma posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de trabalho; das máquinas, dos pontos de armazenamento e do trabalho manual ou intelectual, dentro de cada departamento ou seção; dos meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do fluxo de trabalho.
O Layout tem como principais objetivos:
Aperfeiçoar as condições de trabalho das pessoas dentro das unidades organizacionais;
Aproveitamento de todo o espaço físico disponível;
Reduzir ao máximo a movimentação das pessoas e materiais dentro do espaço organizacional;
Racionalizar os fluxos de tramitação de processos.
2. PRINCÍPIOS
Não há receita científica, infalível e universal para elaborar o arranjo físico ideal. Todavia há quatro princípios básicos que sintetizam os principais fatores a serem observados no estudo do arranjo físico:
Economia de Movimento: o arranjo físico ótimo é aquele que estabelece a menor distância a ser percorrida entre operários, materiais e máquinas nas operações de fabricação;
Fluxo Progressivo: é preferível aquele arranjo físico onde ocorre o movimento ininterrupto de uma operação para a próxima sem transportes de volta e/ou cruzamentos;
Flexibilidade: deve ser privilegiado o layout que permita re-arranjos, para adaptar a produção às mudanças do produto, do volume de produção, dos