lavoisier
A “teoria do oxigênio”, foi construída por Lavoisier, visando elaborar uma teoria que substituísse o flogistico.
Lavoisier não descobriu o oxigênio mas foi quem melhor compreendeu seu papel na calcinação e combustão.
French identifica 5 etapas nessa ‘revolução’:
1ª fase: Os resultados de seus experimentos com a combustão de diamantes, fósforo e enxofre, levaram as primeiras dúvidas com relação a teoria do flogistico. A combustão do diamante e o CO2:
Sabia-se que o diamante era indestrutível desde que em ausência do ar.
Experimentos foram realizados para esclarecer o ‘desaparecimento’ de diamantes quando aquecidos e o comportamento de outras pedras preciosas frente ao calor.
Combustão do fósforo:
O resíduo branco deixado pelo fósforo queimando tem peso maior do que o fósforo inicial.
Ao mesmo tempo ocorre uma redução de volume do ar no recipiente de cerca de 20%.
Combustão do enxofre:
Lavoisier observa que o ‘aumento de peso é devido a uma prodigiosa quantidade de ar fixado durante a combustão e que se combina com os vapores’.
Aquecimento de metais:
No aquecimento os metais aumentam de peso era no tempo de Lavoisier um fato conhecido.
O mérito de Lavoisier é ter repetido com rigores quantitativos muitos experimentos.
2ª fase: Foi desencadeada por uma carta e uma visita.
A carta foi enviada por Scheele, sugerindo que investigasse a decomposição por aquecimento do carbonato de prata, sobretudo o gás que resta depois de passar a mistura gasosa por uma solução de soda.
Priestley encontrou-se com Lavoisier e narrou suas experiências com oxido de mercúrio, que libera o ‘ar desflogisticado’ mediante aquecimento. Lavoisier repetiu rapidamente os experimentos de Priestley.
Embora nem a descoberta do oxigênio nem a da composição do ar atmosférico possam ser atribuídas a Lavoisier foi ele quem encontrou uma explicação mais satisfatória do que Priestley e Scheele.
3ª fase: A evolução da teoria de Lavoisier com o