Relevo brasileiro e suas características predominantes.

9-Relevo brasileiro e suas características predominantes. Em Geografia, o termo relevo, corresponde às formas e irregularidades encontradas na superfície terrestre, que se estende desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Sua formação é resultado de processos geológicos que ocorrem no interior do planeta (agentes endógenos) e sobre o planeta (agentes exógenos) e agem continuamente sobre o material rochoso. Sendo assim, a formação do relevo brasileiro decorre da ação de diversos elementos, como a estrutura geológica do território (maciços antigos e bacias sedimentares), os agentes internos (o tectonismo e o vulcanismo), e os agentes externos (as águas correntes e o intemperismo). Além disso, o território nacional, encontra-se distante de zonas de instabilidades tectônica, não sofrendo a ação dos movimentos orogenéticos recentes, responsáveis pelo surgimento dos chamados dobramentos modernos e, por isso, caracteriza-se pela presença de três grandes formas: os planaltos, as depressões e as planícies
Os planaltos são áreas em que o processo de erosão foi superior ao de deposição de sedimentos. Caracterizam-se por serem áreas mais acidentadas que as planícies e menos do que as montanhas. Trata-se de uma forma de relevo em processo de destruição e desgaste superficial. No Brasil, os planaltos são cercados por depressões e localizam-se em bacias sedimentares – a exemplo dos planaltos da bacia do Paraná e do Parnaíba – e em áreas cratônicas – a exemplo dos planaltos e serras do Leste-Sudeste. Sobre os primeiros, costumam ocorrer formações do tipo “mares de morro”, muito comuns no Centro-Oeste brasileiro.
As planícies correspondem as áreas em que o processo de deposição de sedimentos é superior ao de erosão. Caracterizam-se por serem regiões mais planas e pouco acidentadas. Ao contrário dos planaltos, essa é uma forma de relevo em construção. A principal área de planície no Brasil é a do Rio Amazonas.
As depressões, por sua vez, são áreas em que as altitudes