No O último hippie, conta a história de um jovem chamado Greg que é operado tardiamente de um tumor enorme na linha mediana que destruiu a glândula pituitária e a região do quiasma óptico adjacente e se estendeu para ambos os lados do lobo frontal (responsável pela organização de nossos pensamento e ações futuras e envolvem criatividade, expressão e raciocínio), também atingiu os lobos posteriores e temporais (diretamente relacionado com o aprendizado e o afeto), e o diencéfalo que é formado pelo tálamo e hipotálamo que foram danificados grande parte (regula o sono, apetite e libido), e devido a isso, as sequelas: queixava-se de problemas com a sua visão, ela estava turva e ofuscada e esse quadro se agravou progressivamente, apresentava um aspecto inerte a sua realidade, não se interessa mais pelos acontecimentos atuais e em determinados momentos declamava versos e comentários vazios sem significado algum, não demonstrava sentimentos ou emoções, parecia anestesiado, estava desorientado e por fim cego. Foi diagnosticado sequelas irreversíveis, ou seja, incapacidade neurológica e mental. Porem na cirurgia descobriram que o tumor era benigno, um meningioma, mas já tinha causado os estragos em seu cérebro. BEAR, 2002 Sua parte cognitiva foi muito afetada devido o diagnostico. Mas havia momentos interessantes onde foi relatado no texto, o rapaz apaixonado por música, especialmente as bandas de rock dos anos 60, lembrava com perfeição as canções de 1964 a 1968, ele mantinha sua capacidade de tocar guitarra e ampliara seu repertorio musical e aprendendo novas técnicas, neste momento foi verificado que sua memoria processual estava intacta,outro ponto também muito importante era que Greg lembrava sobre verdades geométricas, hipotenusa de um triangulo, ou seja, o que estava sendo manifestado era sua memoria semântica que estava também nitidamente intacta, para quem tinha sido diagnosticado mentalmente comprometido, devido sua amnésia e retardamento, esses era pontos que