Latência
A criança usa a energia psíquica para fortalecer o seu ego e, logo depois, com o ego fortalecido e com o superego em desenvolvimento, a criança se volta para outras atividades, como amizade, jogos, escola e outros.
Caso a criança tenha passado pelas fases anteriores com aprazimento, os impulsos sexuais, nessa fase, serão ignorados por causa das novas motivações. Porém, quando os conflitos anteriores não são realizados com satisfação, o período de latência passa a ser de desordem, a criança fica irritada, nervosa, agressiva.
A fase de latência pode ser divida em dois períodos:
1º - dos cinco aos oitos anos – Os problemas edipianos estão à tona, a criança impede os impulsos eróticos e agressivos. Em seu momento de lazer e nas suas horas vagas, utiliza rituais mágicos, simpatia e etc. Seria uma forma de consolidar o seu superego.
2º - dos oito aos dez anos – Nesse período a criança passa a ter menos conflitos, porque o seu superego já está estabilizado, com isso a criança passa a ser independente e está pronta para encarar a realidade. Nessa fase, a criança torna-se mais justa, desenvolve a noção de equidade social e deseja que as outras crianças usufruam das mesmas vantagens que ela.
Período que vai do declínio da sexualidade infantil – fim da fase fálica- (aos cinco ou seis anos) até o início da puberdade, + ou – 11 anos, e que marca uma pausa na evolução da sexualidade. Observa-se, no período de latência, uma diminuição das atividades sexuais, a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (e, especialmente, a predominância da ternura sobre os desejos sexuais).
Surgem neste período ou fase, os sentimentos como o pudor ou a repugnância e as aspirações morais e estéticas (fase da primazia do superego).