lateralidade
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DICIPLINA: PSICOMOTRICIDADE
PROFESSOR: PAULO GOMES DE S. FILHO.
LATERALIDADE
Mariana Barcellos
Telmo Costa
William Santos
Matheus Lopes
RESUMO
Muitas teorias tentam explicar o uso preferencial de um dos dois lados do corpo em detrimento do outro. Neurofisiologistas tendem a aceitar que dominância hemisférica cerebral, relacionada a fatores genéticos, é determinante da lateralidade. Autores, afirmam que a lateralidade é adquirida através dos aspectos sociais, escolares e familiares, outros dizem que a lateralidade é o reflexo do predomínio motriz dos segmentos direito e esquerdo, isto é, a bússola do esquema corporal. Devido a essa confusão de conceitos abordados pela literatura, o objetivo desse artigo é revisar e compreender os diferentes aspectos de lateralidade.
Brasília
2005
INTRODUÇÃO
Para NEGRINE (1986), é durante o crescimento que a lateralidade da criança se define naturalmente, podendo, também, ser determinada por fatores sociais ainda muito marcantes nos dias de hoje em nossa sociedade. Não é raro, por exemplo, encontrarmos famílias fazendo tentativas para influenciar a criança a utilizar a mão direita no lugar da esquerda, bem como pessoas adultas bem lateralizadas na infância, como os canhotos, que se tornaram destras. Em 1836, um médico do interior da França, Marc Dax, foi quem primeiro sugeriu que os hemisférios cerebrais teriam funções diferentes. Observando seus pacientes acometidos por derrame cerebral, notou que quando a lesão era no hemisfério esquerdo, o paciente ficava com o corpo paralisado do lado direito e sem a fala. Posteriormente esses fatos foram confirmados pelo famoso cientista francês Pierre Broca, que descobriu que o centro motor de comando da linguagem falada encontra-se apenas no hemisfério esquerdo (a chamada área de Broca). Uma lesão nessa área torna a pessoa total ou parcialmente afásica (perda da