Por um fio
“ No Hospital do Câncer de São Paulo ( onde trabalhei por vinte anos ), logo senti a diferença entre enfrentar a perda ocasional de um doente e conviver cotidianamente com a oniproência da morte.[...] Nos pacientes com câncer, a morte adquiria outra fisionomia. No ambulatório, a simples leitura do prontuário medico muitas vezes deixava claro que o próximo a entrar não teria a menor chance de cura” (p.07).
“ A chegada da morte nem sempre tem o significado de desgraça. Não há quem discorde quando essa afirmativa é aplicada a pessoas decrépitas, aos que enfrentam graves procedimentos fisicos, dores incontroláveis, ou àqueles que perderam o dominío das faculdades mentais ”(p.08).
“[...] Na infancia juramos preferir a morte a perde um braço ou o primeiro amor. Mais tarde manifestamos a mesma intanção por motivos que julgamos mais tragicos: a perda de um filho, da liberdade ou das faculdades mentais”(p.16).
Mrs. Parceilli; Seu Nino; O Sofrimento Alheio; Seu Raimundo; Dr. Sérgio
“ – Vocês, mais moços, não podem ver lagrimas nos olhos dos doentes. Dão aspiores noticias e querem vê-los reagir com alegria, como se nada houvesse. Deixa chorar, que mal existe? O choro é uma reação exclusiva do cerebro humano, fundamental para descareegar tensões emocionais, acalmar e trazer sabedoria ao esperito para aceitar a realidade” (p.25).
“ A morte é um processo resultante de uma cadeia de eventos mal conhecidos, de inicio incerto e duração imprevisivel”(p.29).
“ Ao desaparecer a função neurologica, consideramos que o resto do organismo deixa de existir, mesmo que o sangue ainda circule e mantenha viva as demais celulas do corpo”(p.29).
Alegria Oriental; Seu Israel; Seu João; O Velho Mestre; A Herança
“ O senso de responsabilidade em relação a ela me deixava orgulhoso; ao contrario das outras crianças, que eram cuidadas pelas mães, eu é que tomava conta da minha” (p.37)
“[...] o