Fios
urgência deste estabelecimento de saúde, além dos serviços solicitados pelo SAMU-192, que na proposta, terá uma base descentralizada. A partir do processo de estruturação do HRFS, propõe-se um novo espaço para a CME, contendo os fluxos necessários para um bom funcionamento do setor e, após sua concretização, a ampliação do atendimento a outros serviços de saúde. Para tanto, foram pesquisados livros e manuais, sites, bem como, foram realizadas visitas e entrevistas ao hospital em questão e ao setor da CME de outros hospitais.
Desde a descentralização do sistema de saúde brasileiro, ocorrida a partir de 1988 com a criação do SUS, que viabilizou, entre outras conquistas, a universalidade da saúde, verificou-se a necessidade de unificação e a integração de serviços e a qualificação dos profissionais. Os desafios são muitos e envolvem revisões no financiamento, modelo institucional, modelo de atenção à saúde, gestão de trabalho e a participação social. O presente artigo faz parte do projeto de reestruturação e ampliação do Hospital Regional de Francisco Sá (HRFS), que atende a população da microrregião de Francisco Sá do norte de Minas Gerais. Hoje, todos os serviços desse hospital funcionam de maneira precária e com baixa capacidade gerencial, sendo visível a necessidade de reestruturação e ampliação, com muitos desafios envolvendo áreas diversas como financiamento, atenção à saúde, gestão e participação social. Este artigo trata da Central de Materiais Esterilizados (CME) com a proposta de superar alguns desafios, para proporcionar um serviço de qualidade, com uma eficiência de escala, decorrente do custo x benefício de equipamentos, pessoal e investimento na estrutura física. A CME é uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde destinada a receber material considerado sujo e contaminado,