Laser
Em 1960, foi anunciada umas das mais fascinantes contribuições da física quântica para a tecnologia: o laser. Atualmente, podemos vê-lo em toda parte, numa grande variedade de produtos e tecnologias. Leitores de código de barra, aparelhos de CD, máquinas de corte de metal, extração de pedras dos rins, sistemas de medição e entre outros utilizam lasers. Mas afinal, o que é um laser? O que diferencia um raio laser do feixe de luz de uma lanterna? Todas essas perguntas irão ser respondidas no decorrer de nosso trabalho.
2. A história do laser
Devido aos trabalhos de Albert Einstein (1915-1916) sobre a emissão estimulada da luz, que teve como base a teoria quântica proposta por Planck, que foram delineados os princípios teóricos que tornariam possível o desenvolvimento da tecnologia dos lasers e sua aplicação prática. Einstein analisava a interação de átomos com radiações eletromagnéticas em termos de absorção e emissão espontânea de energia, logo, ele concluiu que um terceiro processo de interação, a emissão estimulada, deveria existir. Este princípio é explicado pela colisão de um átomo excitado com um fóton. Quando isto ocorre, o átomo instantaneamente emite um fóton idêntico ao primeiro em todos os aspectos. Este conceito é a base do funcionamento do laser.
Anos mais tarde, em 1928, Rudolph Landenburg confirmou a teoria de Einstein sobre a emissão estimulada de luz, entretanto, somente em 1947, é que foi realizada a primeira demonstração prática da emissão estimulada por Willis Lamb e Retherford.
Em 1954, Charles Townes criou o primeiro aparelho baseado na emissão estimulada, chamado MASER (Amplificação Magnética por Emissão Estimulada da Radiação), um dispositivo similar ao laser (Fig. 1), mas que produz um feixe de microondas em vez de luz visível.
Fig. 1 Fonte: http://www.clinicaviarengo.com.br
Após essa descoberta, se deu