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Lei da Radiacao de Planck
Modelos atômicos - modelo de Bohr para o átomo de Hidrogênio
A partir do início do século XX foram propostos vários modelos atômicos, baseados nas evidências experimentais da época. Basicamente, todos estes modelos visavam explicar os espectros de emissão e absorção de fontes de luz não incandescentes já disponíveis, como lâmpadas de gás de Hidrogênio, Mercúrio, Sódio, entre outras. O que intrigava os cientistas era o caráter discreto da emissão, ou seja, o fato de a emissão não ocorrer um espectro contínuo, mas na forma de linhas espectrais finas e bem definidas. Alguns modelos elaborados por cientistas renomados, como J. J. Thomson e Ernest Rutherford, tentaram explicar este fenômeno. Eles tornaram-se célebres por terem fracassado, apesar de estarem corretamente baseados em leis e princípios da Física então aceita. Seguindo-se as regras desta Física, chamada hoje de Física Clássica, os átomos propostos por Thomson e Rutherford apresentavam falhas de instabilidade, impossibilidade de realizar ligações químicas, além de não conseguirem explicar os espectros de emissão.
Niels Bohr, um jovem físico dinamarquês, discípulo de Thomson, propôs em 1913 um modelo híbrido para o átomo de hidrogênio. Bohr deu ao átomo uma descrição tipicamente clássica e introduziu uma propriedade quântica, baseado nas recentes descobertas de Planck e Einstein sobre a emissão de radiação [ref]. Os postulados de Bohr para o átomo de hidrogênio são enumerados a seguir: 1 - O átomo é composto de um núcleo positivo com Z prótons de carga +e e de um elétron de carga negativa -e; o elétron, de massa muito menor que a do núcleo, gira em torno deste, de modo que a força centrípeta entre ambos seja dada por , (1) onde r é o raio da órbita, v é a velocidade tangencial do elétron, e m é a sua massa;
2 - A força centrípeta