Laser
O laser é formado por um feixe de luz coerente que se concentra numa área pequena e bem definida. Praticamente não existe dispersão - espalhamento - neste feixe luminoso, ao contrário de um lâmpada, cujos raios luminosos se espalham abrangendo grande área. Qualquer substância no interior desse raio evapora instantaneamente.
Sucintamente, o laser funciona da seguinte maneira (Figura 1): quando um átomo se excita suficientemente para alcançar a sua última camada de valência (seu estado excitado ou nível metaestável) ele deixa sua lacuna - seu lugar de origem - vazia, e ao retornar a essa lacuna (não necessariamente o mesmo elétron) emite uma radiação eletromagnética. O intervalo de tempo em que o elétron permanece fora de sua lacuna pode variar e é esse tempo que determina a dispersão de energia, ou seja, quanto mais tempo permanece fora, menor será sua dispersão quando ele voltar.
São inúmeras as possibilidades de aplicação do raio laser em diversos setores da ciência, tecnologia, indústria, medicina e em nosso cotidiano. Entre elas, podemos citar:
Nos supermercados, a leitura do código universal de barras, para conferir preços de mercadorias;
Nas telecomunicações, os cabos de fibra óptica, utilizados para transportar sinais de TV e telefones;
Na indústria, para cortar, soldar ou perfurar metais com alta precisão;
Na medicina, para realizar cirurgias de córnea ou endoscopia;
Na informática, em CDs e DVDs, para reprodução de sons e imagens em altíssima fidelidade e sem ruídos;
Na holografia, para obtenção de fotografias tridimensionais de um objeto (holograma);
A utilização do laser permite detectar, ainda, materiais situados abaixo do solo, os poluentes atmosféricos e até