Larissa
O filme tem como seu principal personagem o caçador D’Leh, um jovem que habitava uma aldeia isolada no alto de uma cordilheira.
O site “Yahoo” colocou o filme no topo da lista dos “os 10 filmes mais historicamente imprecisos”. Cenas como a dos mamutes utilizados na construção das pirâmides do Egito (Esse animal era nativo da América do Norte e do Norte da Ásia e não poderia ser encontrado no deserto), as próprias pirâmides só seriam construídas por volta de 2.500 ac. O uso de embarcações (que só seriam usadas por volta de 3.500 ac.), a domesticação de cavalos, (que só teria se dado também por volta de 3.500 ac), entre outras falhas grosseiras.
Apesar dos “desencontros” entre o enredo e a historiografia, o filme, tal como o filme Apocalypto, mostra o choque cultural entre dois povos distintos*. Caçadores entram num encontro violento com guerreiros e precisam abandonar o isolamento e começar a desbravar o mundo até então desconhecido para libertar seus conterrâneos capturados.
As diferenças ficam bem claras, Caçadores acostumados a usarem lanças apenas para capturarem alimento contra guerreiros bem armados, que o filme chega a mostrar espadas (que só seriam usadas a partir do terceiro milênio antes de cristo), além do uso do arco e flecha e cavalos (mesmo tendo a controvérsia de que esses animais só foram domesticados em meados de 3.500ac).
Enquanto nosso herói vinha de uma comunidade simples, seus inimigos já tinham uma organização social, arquitetura mais bem elaborada. Enquanto sua referência religiosa baseava-se nas profecias de uma anciã, os Egípcios construíam templos e adoravam seu rei como um deus.
Deixando as polêmicas de lado, o filme mostra duas civilizações que têm suas próprias profecias, cultura e armamentos. Onde a civilização, teoricamente mais