Largo Do Carmo
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
25 a 29 de maio de 2009
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
O LARGO DO CARMO EM BELÉM-PA: ESPAÇO PÚBLICO, PATRIMÔNIO E INDÚSTRIA
CULTURAL
Thais Alessandra Bastos Caminha Sanjad (UFPA) - thais@ufpa.br
Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo- UFPA, Arquiteta e Urbanista Doutora em Geociências (IG-UFPA)
Monique Bentes Machado Sardo Leão (UFPA) - monique.bentes@gmail.com
Estudante de graduação de arquitetura e urbanismo
Aline Neves Gomes (UFPA) - a-linegomes@hotmail.com
Estudante de graduação de arquitetura e urbanismo
O LARGO DO CARMO EM BELÉM-PA: ESPAÇO PÚBLICO,
PATRIMÔNIO E INDÚSTRIA CULTURAL
Frente à inserção da cidade de Belém na dinâmica econômica globalizada, o poder público investe em diversas intervenções urbanísticas, a maioria esta localizada no centro histórico. Tais intervenções representam uma estratégia de desenvolvimento pautada na indústria cultural, com uso de políticas de reestruturação urbana que têm como discurso a reapropriação cultural do centro histórico, com intuito de torná-lo “democrático” e vinculado a políticas culturais e de “educação patrimonial”. Todavia, essa aplicação urbanística da indústria cultural implica na estigmatização da população de baixa renda, vista, como obstáculo à atração de turistas e de classes de maior poder aquisitivo e, portanto ao processo de gentrificação do espaço. O Largo do Carmo, situado na primeira Rua de Belém, no bairro da Cidade Velha, apesar de sofrer com fenômenos como a degradação física, esvaziamento e a periferização, comuns a centros históricos, vive em seu espaço uma intensa atividade cultural, patrocinada por organismos governamentais e nãogovernamentais. Entende-se, portanto, o Largo do Carmo como um espaço em potencial para receber uma próxima intervenção com tais características segregatórias e conflitantes.
Palavras-chave: Indústria cultural; patrimônio; renovação urbana.
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