Lança chamas

Só em 1911, o exército alemão aceitou o aparelho, criando um regime especialista de doze companhias equipadas com Flammenwerferapparate. Embora o exército alemão estivesse equipado com esta arma, o lança-chamas não foi utilizado na Primeira Guerra Mundial até Fevereiro de 1916, quando foi utilizado contra as forças francesas em Verdun. Não foi utilizado novamente até Julho de 1916 quando foi utilizado contra as trincheiras britãnicas em Hooge, onde embora tivesse sucesso limitado era surpreendente. Com o tempo foi descoberto que a arma tinha alguns problemas: era difícil de operar e só podia ser disparada em segurança a partir de uma trincheira, limitando a sua utilização em áreas onde as trincheiras inimigas estavam a menos de 18 metros de distância, algo que não era comum. Os operadores de lança-chamas estavam extremamente vulneráveis, e eram raramente feitos prisioneiros, especialmente quando os seus alvos sobreviviam ao impacto da arma. A Grã-Bretanha e a França testaram sistemas de lança-chamas mas acabaram por os abandonar. O exército alemão continuou a enviar lança-chamas durante a guerra, sendo utilizados em mais de 300 ocasiões, geralmente em equipes de seis operadores de lança-chamas.
Os lança-chamas foram intensamente utilizados na Segunda Guerra Mundial. A vulnerabilidade dos operadores a pé, juntamente com o curto alcance da arma, provocou experiências de unidades de tanques montadas com lança-chamas (chamados tanques chama). A Grã-Bretanha mal desenvolveu sistemas portáveis, mas os fuzileiros norte-americanos utilizaram lança-chamas M2A1-7 e encontraram-nos especialmente úteis para limpar trincheiras e bunkers ocupados pelos japoneses no Pacífico. Em casos no qual os japoneses estavam entrincheirados em cavernas profundas, as chamas não chegavam mas consumiam o oxigénio e os japoneses sufocavam. Os fuzileiros pararam eventualmente de utilizar os seus M2-2 com a chegada de carros de combate Sherman com o sistema Ronson. Os lança-chamas dos fuzileiros