Lanca-chamas
O crédito pelo desenvolvimento do primeiro lança-chamas, no sentido moderno, é geralmente dado ao alemão Richard Fiedler. Ele apresentou os modelos do aparelho que baptizou por Flammenwerfer para testes do exército alemão em 1901. O modelo mais interessante dos apreciados foi um aparelho portável individual, que consistia num único cilindro de cerca de 1,2 metros de altura, dividido na horizontal por um gás pressurizado na secção inferior e com um óleo inflamável na secção superior.
Características de Uso
Um lança-chamas é um aparelho mecânico desenhado para projetar uma chama longa e controlável, ou, literalmente, lançar chamas. Alguns gêneros, incluindo os lança-chamas militares mais comuns, projectam um líquido inflamável, enquanto outros, projectam um gás inflamável. É utilizado pelas forças militares e por civis que precisem de uma chama controlada, tais como, na agricultura ou no combate a incêndios. Muitos lança-chamas, não militares, não utilizam um líquido inflamável, mas em vez disso, um gás inflamável de alta pressão, tais como, gás propano ou gás natural; que são considerados mais seguros para utilização agrícola, industrial, ou de entretenimento.
Lança Chamas na Primeira Guerra Mundial
Só em 1911, é que o exército alemão veio a aceitar o dispositivo, criando-se uma unidade especializada de doze companhias equipadas com o Flammenwerfer. Porém o lança-chamas só foi utilizado na Primeira Guerra Mundial a partir de fevereiro de 1916, quando foi utilizado contra os franceses em Verdun. Depois foi utilizado novamente em julho de 1916 quando foi utilizado contra as trincheiras britânicas em Hooge, sempre com sucessos limitados.
O uso em combate fez descobrir alguns problemas da arma: era difícil de operar e só podia ser disparada em segurança a partir de uma trincheira, limitando a sua utilização em áreas onde as trincheiras inimigas estavam a menos de 18 metros de distância, o que era raro. Os operadores de lança-chamas podiam