Lampiões? Não Obrigado

1987 palavras 8 páginas
Peyroteo foi o maior goleador da história do futebol português e provavelmente mundial, com uma média de 1,6 golos por jogo, que torna os seus feitos inigualáveis, e todos os adjectivos que possamos encontrar para qualificar este portentoso avançado, serão insuficientes para que se perceba a sua dimensão.

Infelizmente nunca foi dada a justificada relevância ao que merecia ser considerado como o melhor jogador português de todos os tempos, principalmente se compararmos com o que fizeram em relação a outros, embora para isso também tenha contribuído a época distante em que Peyroteo viveu, numa altura em que ainda não existiam as competições europeias, e em que a 2ª Guerra Mundial interrompeu os torneios entre Selecções.

Os Primeiros Anos

Fernando Peyroteo, o "stradivarius"
Fernando nasceu em Angola e o seu apelido pouco português revela as suas origens castelhanas da parte de um dos seus avós, e foi em África que se começou a notabilizar como grande goleador, ao serviço do Sporting Clube de Luanda.

Tinha 19 anos quando chegou a Lisboa no dia 26 de Junho de 1937, acompanhado de sua mãe que regressava a Portugal para tratar da saúde. Foi recebido por familiares mas também por Aníbal Paciência, um amigo angolano que jogava no Sporting, e que o apresentou aos dirigentes do Clube, que já conheciam a sua fama de goleador.

Levaram-no a conhecer a sumptuosa Sede do Clube no Palácio da Foz, onde ele não se sentiu muito à vontade num ambiente cheio de barulho, fumo e perfumes femininos, mas foi lá que se comprometeu a ser jogador do Sporting, o que afinal era o seu grande sonho.

Ofereceram-lhe então um bilhete de comboio para ir a Coimbra assistir ao desfecho do Campeonato de Portugal, num jogo que seria decidido por um penalti esquisito na primeira Final de Szabo, a quem seria entregue pouco tempo depois.

Mas antes veio o defeso, altura em que se estabeleceu em Sintra junto da família, aproveitando então as férias para conhecer Lisboa, onde se

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