Lampadas incandescentes e fluorescentes
Cleber dos Santos
Lílian Oliveira
Valderli Faustino de Assis
Universidade Federal de Juiz de Fora
Curso de Licenciatura em Física
Departamento de Física – ICE – UFJF - Campus Universitário
Juiz de Fora, MG, Brasil – CEP: 36036-330
I - Introdução
[1] As Lâmpadas incandescentes disponíveis no mercado emitem luz devido o aquecimento do filamento de Tungstênio, material do qual é feito o filamento, provocando a energização dos eletros nas camadas inferiores, mais estáveis, dos átomos. Esses elétrons energizados mudam de nível passando para camadas mais externas, para logo em seguida buscar a estabilidade das camadas inferiores liberando a energia recebida em forma de fótons que são os espectros luminosos visíveis a nós humanos e a uma grande diversidade de outros seres vivos. A agitação térmica do filamento de
Tungstênio causa seu aquecimento e a emissão de luz não depende da estrutura interna dos elementos que emitem a luz. Já as lâmpadas fluorescentes emitem a luz conforme a descarga elétrica de um gás.
Essa descarga elétrica é produzida por dois eletrodos nas extremidades da lâmpada.
Essa descarga excita os átomos presentes na lâmpada que de forma análoga às lâmpadas incandescentes, os elétrons saltam para camadas externas e depois retornam às camadas mais próximas do núcleo emitem a luz que dependerá da estrutura de níveis de
energia de cada tipo de átomo que compõe o gás.
II - Montagem do Kit
O kit para trabalharmos os espectros luminosos é composto dos seguintes itens:
a) Lâmpada incandescente envolta em caixa com fenda estreita para passagem da luz
b) Anteparo graduado
c) Rede de difração
Montamos o banco ótico, a fonte de luz com a fenda na posição 17cm, o anteparo graduado na posição 33cm e a rede de difração na posição 57cm, conforme ilustrado na figura 1.
Figura 1 - Banco ótico para estudo do espectro luminoso
Ao observarmos a imagem do