Lalala
Apesar do potencial, o Pará não consegue se projetar como grande fornecedor de açaí no mercado
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A informação é do Sindfrutas Pará - Que o nosso açaí já conquistou o Brasil e agora está conquistando o mundo, para deleite de consumidores em alguns dos mais exigentes mercados do planeta, todos os paraenses (ou quase) já sabem. O que poucos sabem, por aqui, é que o Pará, também neste caso – como em tantos outros –, não está conseguindo se projetar como grande fornecedor no mercado internacional.
O Estado do Ceará, que não tem plantada uma única palmeira da espécie – a não ser, talvez, como peça ornamental de algum jardim doméstico –, já é hoje o maior exportador brasileiro de suco de açaí para o exterior. A polpa congelada vai para uma indústria cearense, em tambores e embalagens plásticas de 25 kg. Lá o produto é processado industrialmente, adicionado a outros sabores, acondicionado em embalagem própria e a seguir embarcado para importadores dos Estados Unidos, da União Europeia e do Oriente Médio.
A informação é da presidente do Sindicato das Indústrias de Frutas e Derivados do Estado do Pará (Sindfrutas), Solange Mota. De acordo com a dirigente sindical, a indústria “Dafruta” é hoje a principal cliente dos produtores paraenses de açaí em polpa. E esse é um negócio que só tende mesmo a crescer, já que a indústria cearense compõe hoje, depois de sua fusão com uma antiga concorrente, a maior empresa do setor no mercado brasileiro.
O que aconteceu foi que a Maguary, antiga líder de mercado de sucos concentrados, juntou-se com a Dafruta, que era a vice-líder. Dessa união resultou a EBBA, Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos S/A, uma empresa que já nasceu com o maior mix de sabores de sucos concentrados do mercado brasileiro. Unificadas, elas decidiram ampliar os investimentos no mercado e no desenvolvimento de novos