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Os mais de 100 milhões de pessoas que agora compõem a nova classe média brasileira conquistaram espaço no mercado de consumo. Entretanto, o desafio é assegurar a sustentabilidade dessa classe emergente ao longo dos próximos anos. Nesse cenário, os seguros exercem um papel fundamental, tanto para sustentar o crescimento da economia brasileira quanto para promover a segurança e a proteção à vida, aos bens e ao patrimônio das pessoas. Uma parcela significativa desses novos consumidores da classe média já possui alguma apólice, dos tradicionais seguros de automóveis aos seguros de vida ou de acidentes pessoais de baixo valor, os chamados seguros massificados. Alguns produtos ou as suas combinações, como proteção financeira com vida e desemprego, acidentes pessoais e capitalização se consolidaram. O modelo massificado trouxe resultados positivos para a distribuição de diversos seguros a preços mais baixos e, o mais importante, divulgando uma cultura de proteção junto aos consumidores. Com isso, pela primeira vez na história do mercado securitário brasileiro, foi possível disponibilizar ao mercado produtos de baixo custo e de forma estruturada, com o objetivo de atender a demanda crescente. Estima-se que hoje cerca de 25 milhões de pessoas estejam protegidas por alguma apólice de vida e de acidentes pessoais, desemprego, despesas com funeral, entre outras. Com a distribuição massificada é possível atingir todas as classes sociais, já que a maioria das pessoas consome serviços básicos como telefonia, luz e cartão de credito, entre outros serviços. O mais beneficiado neste modelo é o consumidor de baixa renda, que não possui conta em banco, mas normalmente dispõe de uma pequena renda extra e está exposto a risco s como qualquer trabalhador.
O modelo comercial do seguro massificado marcou uma grande mudança no setor,com maior ênfase no final dos anos 90.Mudaram-se os preceitos e a forma de se