Lala
Guerra Justa é o nome dado à ética militar estudada por diplomatas, filósofos da moral e teólogos que protege a ideia que um confronto militar pode e deve atender os critérios de justiça filosófica, religiosa e política, caso siga determinadas condições.
Ponto de vista político
Partindo desse conceito, só acontece a chamada guerra justa se tiver pré-condições: se é iniciada como último recurso ou em autodefesa; isso se a força usada for proporcional e também, sempre que possível, os civis forem livrados de tal violência.
Através da mentalidade estatal, uma guerra justa é feita para servir os seus interesses “vitais”, quando são atingidos de tal forma que a soberania fica “a deriva”. Para o direito internacional só é justa quando foi causado um crime de agressão. No lado “esquerdo” do mundo (ocidente) a justiça e a necessidade são coincidentes, tal guerra se impõe e não deixa outro tipo de alternativa, seja diplomática ou econômica.
Ponto de vista religioso
Penetrando no assunto, aborda-se a questão religiosa, a guerra justa ocorreu sim através da religião. Exemplo disso foi a famosa “Guerra Santa”, que causada por diferenças entre religiões teve como objetivo, através da “violência”, expandir as religiões.
O conceito de guerra justa tem uma historicidade bastante própria e é normalmente utilizado em épocas de grandes reviravoltas morais. Foi no caso da Idade Média, cuja proposta principal era defender a Igreja de Cristo, e toda a conduta dos cristãos. Como também na modernidade onde termo “justo” era em nome da soberania dos Estados, pois em tal período da história os principais conflitos se davam em nome do rei e da expansão territorial, surgindo uma nova forma de moralidade que é, no segundo caso, a mercantilista.
Durante a Segunda Guerra Mundial, também houve uma mudança, pois a criaram a arma de destruição em massa, que era justificada, e, portanto justa, para combater o exército de Hitler e sua ideologia. Assim após a Segunda