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O tema da economia verde no centro das discussões da Rio+20 mostra que as empresas deixaram de ser vistas como meras causadoras de danos ambientais e passam a ser reconhecidas como parte da solução dessas questões. Além disso, mostra um amadurecimento no que diz respeito à consideração dos aspectos econômico e social no conceito da sustentabilidade(o que é sustentabilidade). Não há como ter uma economia verde sem o envolvimento empresarial. Qualquer empresa deve se perguntar como pode contribuir para a evolução do desenvolvimento sustentável, por meio do seu negócio. “A resposta a essa pergunta motiva reflexões e ações que podem trazer oportunidades de negócios, seja na forma de redução de custos, seja na ampliação do portfólio de produtos”.
"Abaixo o controle e a cooptação empresarial das Nações Unidas" é o título de uma declaração conjunta da sociedade civil que circula nestes dias pela Internet.
O texto adverte que cada vez é mais comum políticas aprovadas pela ONU não responderem necessariamente ao interesse público, senão aos comerciais de determinadas empresas ou setores empresariais. As organizações que assinam o documento pedem que na Rio+20 se ponha ponto final "às associações duvidosas entre a ONU e as empresas e o acesso privilegiado que se concede ao setor empresarial".
O que buscam é o lucro a partir das crises que afetam milhões de pessoas sem resolver os problemas e fazendo crescer seu poder sobre a terra, os recursos e a vida das pessoas.
Crise global deve atrasar desenvolvimento da economia verde
Para economistas, a escassez de recursos vai dificultar adoção de tecnologias limpas que ainda são pouco competitivas.
Foto: PARQUE EÓLICO
“Neste momento, o maior desafio é encontrar um volume de frentes de investimento efetivas que permitam reorientar a atividade econômica em busca de sustentabilidade. O professor Carlos Frederico revela estar pessimista quanto aos resultados da Rio+20 para a economia verde. Para ele, está claro