Labirintos de porteus
Objetivo: avaliar a inteligência funcional do individuo e dar-nos o seu fator G (global).
Aplicação e instruções
Aplicação
Este teste é aplicado a crianças, débeis e a adultos pouco diferenciados (relativamente à escolaridade e educação). Há que ter em conta que, muitas vezes, os sujeitos que frequentam o ensino especial têm muita prática no que toca a fazer labirintos, que é precisamente o que lhes é proposto neste teste. Essa prática é ganha devido aos exercícios que fazem nos centros onde estão.
- Quando aplicamos este exercício/teste, devemos começar sempre no Labirinto 3, que corresponde à idade mental considerada “básica”;
- Devemos informar o examinando de que o teste se vai complicando à medida que se vai avançando; e informar também de que todos os labirintos, em caso de erro, têm uma segunda tentativa, com exceção do Labirinto 14, quem tem mais 3 tentativas para além da primeira (devido ao facto de não haver Labirinto 13, pois considera-se a idade mental de 13 anos muito idêntica à idade mental de 14 anos);
- Durante todo o teste, a folha que contem o labirinto deverá estar sempre na mesma posição, virada para o examinando, nunca podendo mudar a posição desta; e examinando deverá ser informado igualmente de que pode estudar o labirinto com o olhar mas não pode traçar o trajeto com o dedo;
- Depois de se começar qualquer um dos exercícios do teste, o examinando não pode levantar o lápis do papel, mas pode parar o exercício (sem levantar o lápis) para verificar a direção correta;
- Consideramos erros, os casos em que o sujeito não consegue terminar o labirinto, toca nas paredes (contornos) do labirinto, entra num beco sem saída ou quando levanta o lápis do papel;
- No entanto, nos casos em que o examinado levanta o lápis momentaneamente, toca nas paredes do labirinto ou se se engana no caminho mas se corrige a tempo, só se considera erro qualitativo, não sendo descontado então na pontuação final.
Instruções
Labirintos 3 e 4