kuhn
KUHN, Thomas. "Posfácio". A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975.
1) Sobre o autor: Thomas Kuhn (1922 – 1996) foi filósofo e historiador da ciência estadunidense, introduzindo a noção de “paradigma” em teoria das ciências.1
Informações trazidas no Prefácio do livro A Estrutura das Revoluções Científicas:
2) Sobre a obra: “A Estrutura das Revoluções Científicas”: No quadro da História da Ciência, tem-se que problemas históricos ≠ preocupações filosóficas. A história da ciência, para Kuhn, deveria elucidar o processo de como “pensar cientificamente”: uma história das ideias científicas.
Autores basilares para Kuhn:
a) Jean Piaget – elementos a respeito dos vários mundos da criança em seu crescimento e o processo de transição de um para o outro (Psicologia da Percepção – Gestalt);
b) B. L. Whorf – efeito da linguagem sobre as concepções de mundo;
c) W. V. O. Quine – quebra-cabeças filosóficos da distinção “analítico-sintética”.
Problematização: colocação da comunidade científica no âmbito da Sociologia.
Ensaio propriamente dito: diversas publicações e ideias trabalhadas (em aulas e palestras) ministradas no decorrer de seu estágio como “fellow” (membro júnior) em Harvard (quando e onde ocorreu a sua transição do campo científico da Física para a História das Ciências).
No fim da década de 1950 (58/59), Kuhn passou pelo Centro de Estudos Avançados em Ciências Behavioristas, quando teve a oportunidade de conviver com uma comunidade composta predominantemente por cientistas sociais (confrontação entre diferenças relativas às ciências naturais e às ciências sociais: natureza dos métodos e problemas científicos legítimos).
Paradigma – Kuhn partiu do pressuposto de que os praticantes das ciências naturais não disporiam de respostas mais firmes do que os cientistas sociais. Todavia, por meio da observação, constatou que a prática das ciências