Ku klux kan
A palavra Ku Klux Klan provém da palavra grega kyklos (círculo). Trata-se de uma organização sócio-religiosa fundada em 1865, no Tennessee, Estados Unidos. Devido ao fato de um dos fundadores da organização ser de origem escocesa, foi adotada a palavra “klan”, em harmonia com a ortografia adotada.
Tudo se iniciou após a Guerra de Secessão nos EUA, quando um grupo de rapazes decidiu fazer brincadeiras à noite. Para isso, se fantasiaram com panos e capuzes e passaram a assustar os negros recém-libertados. Esses, geralmente supersticiosas e sem instrução, acreditavam se deparar com fantasmas. 2- Desenvolvimento
O fantasma da Ku Klux Klan (KKK), organização racista e violenta que chegou a ter até dois milhões de membros durante os anos 20 do século passado, ainda assombra a memória dos americanos.
A KKK convocava a nostalgia do sul escravocrata do país e se distinguia por seus rituais, entre eles marchas com tochas, além das roupas e capuzes brancos com símbolos astrológicos usados por seus membros.
No ano seguinte, a Ku Klux Klan se transformou em uma força paramilitar sob a liderança de ex-oficiais sulistas, sendo o general Nathan Bedford Forrest o primeiro "grande bruxo imperial" do "império invisível".
O objetivo da organização era causar terror entre os ex-escravos, que conseguiram a liberdade em 1867, e de "pôr fim ao dogma da igualdade racial". Seus membros encapuzados pretendiam conquistar pela violência o que a sangrenta guerra civil e as urnas lhes tiraram: a supremacia branca no sul.
Esta primeira KKK começou a desaparecer progressivamente, enquanto os conservadores do sul, aliados do Partido Democrata, voltavam com as marchas e instauravam leis segregacionistas inflexíveis.
Em 1915 a nova Ku Klux Klan emergiu, atacando não apenas os negros, mas também a Igreja Católica, acusada de maquinações antiamericanas, os judeus, os novos imigrantes e todos os que enfrentassem a ordem moral estabelecida.